quinta-feira, 24 de maio de 2012

Peles

Coletes e Casacos de Pele

A peça não é das mais fáceis de usar nem de escolher, mas as lojas estão bombando os estoques com colete de pele fake. Para a coisa dar certo, a gente acha que o material precisa ser bom e a dona deve tomar alguns cuidados com o volume.
Se bem usado, o colete te esquenta nesse inverno e acrescenta interesância ao look de um jeito bem atual. Por outro lado, justamente por ser uma peça super hoje é preciso ter cuidado para não ficar com cara de vítima da moda.

É bom pensar no colete como um atualizador do look, uma peça que mostra que você “sabe o que está acontecendo no mundo”, mas que precisa vir combinada de um jeito original, para passar a mensagem de que – para além da modinha – você sabe quem você é.


Textura: Toque que lembra nylon ou pelúcia, fio crespo e aspecto fake demais deixam a peça com cara de feirinha da esquina. Além disso, quanto mais crespo for o pelo, mais volume ele parece ter. Prefira os lisos e suaves.
Pelos: As opções mescladas – que misturam cinza, bege e preto, por exemplo – ajudam a quebrar a dureza da peça porque passam uma sensação de movimento, tirando um pouco o foco do volume.
Já as cores chapadas – colete 100% preto, 100% bege – remetem à algo rígido, denso, aumentando a ideia de volume.

Comprimento: Em relação a tipo físico, os coletes mais curtinhos beneficiam quem é mais mior na parte de cima do corpo e quer disfarçar o quadril larguinho.
Comprimentos alongados – abaixo do ossinho do quadril – são amigos de quem tem peitão ou ombrão. Quanto ao estilo, a gente acha que os longuinhos tendem a ser mais elegantes.
Mix de estampas: Se o colete já tem textura, misturar com outros tipos de textura pode ser bem interessante. Contrapor a fofura estruturada do colete com camisa de seda lustrosinha é super legal, por exemplo.
Já em relação às estampas, listras, gráficas, florais e abstratas podem render looks incríveis.
Animal print 3D: O colete de pele fake funciona no look como um animal print 3D, então, as combinações menos legais de textura são as que trabalham outros animais, formando um blocão safári, tipo colete de pele + oncinha + cobra + zebra.

Cores: Colete malhado, desses que misturam mais de um tom, vai bem com estampa. Colete preto vai bem com coordenação de cores sóbrias e colete marrom vai bem com laranja, vermelho e amarelo.
Marcar a cintura: Se a peça é volumosa, marcar a cintura garante que a gente não vai parecer mais cheinha do que é necessário.
Acontece que marcar a cintura por cima do colete provavelmente vai criar um puf em cima do cinto e outro embaixo. Como se for pra ter puf a gente prefere adquirí-lo comendo, a estratégia é marcar a cintura antes de colocar o colete ou escolher um modelo de colete mais ajustadinho.
Uma ideia boa seria vestidinho, cinto por cima do vestido e colete abertinho por cima de tudo. A composição vai criar um corredor polonês de magreza bem no centro do seu corpo. Se a peça debaixo – no caso, o vestido – for chamativa, melhor ainda porque o corredor ganha destaque sobre as muralhas de fofura do colete.

Combinações que todo mundo está fazendo: Para não ficar com cara de seguidora de modinha, o ideal é fugir das composições mais óbvias: aquelas que todo mundo está fazendo, como colete de pele fake com calça jeans e camiseta branca ou preta, por exemplo.
Boas combinações: Colete mais longuinho vai bem com shortinho curto, calça pantalona ou com vestido acima do joelho. Já colete curto vai bem com calça mais curtinha ou saruel.
Como a pele remete à algo luxuoso, a gente acha mais legal combinar com peça com cara de conforto e fim de semana para trazer a mensagem de que é possível resgatar o glamour para o dia a dia. Peças que casam com esse discurso são calça de plush, vestidinho floral com manga e uma botinha, top de malha bem soltinho, tênis ou camiza xadrez (fazendo uma vibe lenhador).





quinta-feira, 17 de maio de 2012

Peplum

Ele virou figura fácil nos tapetes vermelhos e também nas passarelas – e vem, aos poucos, ganhando as ruas. O peplum, aquele volumezinho semelhante a uma microssaia na altura da cintura, é tendência absoluta e já angariou fãs como Kate Middleton e Eva Mendes.   


Engana-se quem pensa que o peplum é novidade na praça. Apesar do boom evidente, a silhueta surgiu em 1947, quando Christian Dior devolveu a feminilidade das mulheres do pós-guerra ao criar o “New Look”, uma das grandes revoluções da história da moda. Além da “sainha” fofa, o visual trazia tailleurs e saias amplas. 


A silhueta com volume no quadril não favorece as mais gordinhas. Se a pessoa estiver fora do peso e, ainda assim, quiser usar peplum, recomendo que o look seja em cor escura e que o peplum seja mais discreto, pouco franzido
Para as baixinhas, a dica é investir em looks monocromáticos. Se houver um contraste muito grande entre uma peça e outra, o peplum vai cortar demais a silhueta, dando a impressão de que a pessoa é ainda menor.
O uso do peplum pelas mulheres com muito bumbum depende da intenção delas. Se elas quiserem chamar atenção para essa parte do corpo, o peplum é um bom recurso para dar esse destaque. O segredo da tendência é manter um equilíbrio entre as proporções do corpo.
E para combinar? O volume já chama atenção por si só. Se quiser destacar o babado do peplum, o ideal é que as outras peças do look sejam mais discretas. Mas também dá para brincar com outro elemento extravagante, como decote profundo, laçarote na blusa, estampa chamativa... Os dois jeitos funcionam.